Enquanto as versões mais recentes desse filme introduziram roteiros viajados e até bolas de fogo atiradas por naves voadoras, essa versão de 1948 do clássico de Alexandre Dumas acaba sendo uma das adaptações mais fiéis.
O filme fica parecido com a história do Dumas por causa da ambientação brega e romântica e lerda – afinal de contas, o livro foi escrito como folhetim, e as pessoas na história passavam horas discutindo assuntos inúteis pra encher linguiça e fazer o livro ficar mais longo. O filme fica mais ou menos no mesmo estilo, e as pessoas se apaixonando loucamente à primeira vista ajuda bastante.
Gene Kelly como D’Artagnan está excelente: o personagem não chega a exigir um primor de interpretação, e Gene é bonito o suficiente. Pena que Porthos e Aramis sejam tão inexpressivos.
Mas vamos à história. A rainha da frança está tendo um caso com o duque de Buckingham, e Richelieu está tentando expor essa traição para entrar em guerra conra a Inglaterra.
Os mosqueteiros vão atrás de salvar a ‘honra’ da rainha através de D’Artagnan, que se apaixonou pela ama da rainha, Constance.
No meio do caminho, D’Artagnan se apaixona pela malvada condessa de Winter – que assassina a bobinha e boa Constance e depois é morta por um carrasco a mando de seu marido arrependido, Athos.
Lana Turner de mulher fatal é uma das melhores coisas do filme e leva a história a um novo patamar quando Constance (que mulher mais sem sal, gente, fala sério) é morta.
Um filme divertido, com boas cenas de ação (para a época) e um elenco bastante competente, essa versão do filme não deixa nada a desejar aos outros mais modernos porém mais rocambolescos filmes mais recentes.